É muito engraçada essa situação que estou passando. Engraçada é modo de dizer, né? É um puta aprendizado, acho que não chega a ser tardio, mas a minha vida poderia ter sido mais fácil se eu tivesse seguido os conselhos de mamãe. Passei pela primeira vez no vestibular da Unicamp em 1998, em pedagogia. Tinha 17 anos e nenhuma noção de futuro. Cursei apenas dois meses do curso e sai. No ano seguinte passei novamente em letras. Cursei (?) dois anos, conheci a Bia, uma das minhas melhores amigas até hoje. Um belo dia fui até a secretaria acadêmica e pedi pra sair. Eu não quis trancar, eu quis cancelar a matrícula. Hoje, 12 anos depois, eu tô toda boba, feliz da vida, de poder retomar os estudos, me formar, crescer, produzir. É uma lição que eu gostaria de passar aos meus filhos, mas sei que não será possível. Infelizmente, há algumas coisas que não apreendemos, não absorvemos como deveríamos. Não damos ouvidos simplesmente, pela imaturidade, pelo sentimento de rei do mundo que todo adolescente/jovem tem. No meu caso, apenas atrasou uma coisa. Não morri, não matei, não peguei nenhuma doença grave. Mas como a vida seria simplificada se ouvíssemos os que os mais velhos e vividos, que nos amam, têm a dizer. Ah! Seria! Metade do sofrimento todo seria poupado. Mas dizem que quem não sofre não vive, né? Então sigamos! Que venha a segunda fase!
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Sobre dever
dever1
de.ver1
(lat debere) vtd 1 Ter obrigação de: Todos nós devemos trabalhar. vtd 2 Ter por obrigação: Trato-o com a consideração que lhe devo. vtd 3 Ser devedor de uma quantia ou valor: Já me deve quarenta dólares. vint 4 Ter dívidas: Ele deve muito. vtd 5 Estar em agradecimento de: Muito lhe devo por esse favor. vtd 6 Ter intenção de: Devo ir a São Paulo amanhã. vtd 7 Ter de: Deves esquecer até os nomes dos prazeres e vícios. vti 8 Ser provável: Ele devia de estar distraído, porque não nos viu. vpr 9 Ter algum compromisso moral de dar-se, consagrar-se, aplicar-se (a alguém ou a algum mister): Você se deve à sua família e à sua pátria. Dever a Deus e a todo o mundo: dever a muita gente. Dever a vida a: ter sido salvo da morte por. Dever obrigações a: dever favores, serviços a. Dever os cabelos da cabeça, ou os olhos da cara: dever muito.
(Fonte: Dicionário Michaelis)
Me sinto uma eterna devedora. Devo atenção, afeto, companhia, bate-papo. Devo aos meus pais, meus filhos, meus avós, que já estão velhinhos e que eu não terei muito tempo para "paga-los". Devo aos amigos, devo a minha cachorra. Devo às minhas unhas, aos meu cabelos, à minha pele. Aos meus pulmões, ao meu estômago. Fico pensando se este sentimento é comum, pois no mundo de hoje, é difícil ver alguém que nunca tenha deixado algo pra depois, ou pra trás. Outro dia, sendo abraçado por um amigo querido, após uma festa, onde nos divertimos bastante, ele se desculpava pela ausência, pelo tempo que passamos sem nos ver. E aí eu disse: meu querido, não se culpe, nunca, pois não somos nós que levamos a vida, é ela quem nos leva. Se planejamos ou não, se há intensão, vontade, não importa na verdade, pois as coisas simplesmente são deixadas pra depois por força maior. E a vida será isso mesmo? Deixar pra trás, pra depois, pra amanhã as coisas que consideramos importantes, prazerosas? E tudo isso fica pra depois pelo simples fato de não temos tempo para elas. E não temos tempo para elas por que estamos buscando tempo para elas. Um paradoxo cruel. Faz dias que tenho pensado nisso, que tenho tido vontade de escrever sobre isso, de externar meus sentimento de culpa. A vida vai passando, vamos envelhecendo, perdendo oportunidades de viver, por trabalharmos para viver. Meu trabalho hoje ocupa, pelo menos metade do meu tempo. Me proporciona a vida báscia: comer, tomar banho, ter TV, etc. Não me dá prazer. Não sinto orgulho do que faço. Busco, sim, uma melhora nesse sentindo: pretendo voltar a estudar, me capacitar numa área que eu goste, pois é isso né: trabalhamos para viver e vivemos para trabalhar, por isso, essa matemática tem que ser diferente. O trabalho deve ser algo prazeroso, que nos dê orgulho, pois só assim, eu acho, nos livraremos do sentimento de dever. Será?
de.ver1
(lat debere) vtd 1 Ter obrigação de: Todos nós devemos trabalhar. vtd 2 Ter por obrigação: Trato-o com a consideração que lhe devo. vtd 3 Ser devedor de uma quantia ou valor: Já me deve quarenta dólares. vint 4 Ter dívidas: Ele deve muito. vtd 5 Estar em agradecimento de: Muito lhe devo por esse favor. vtd 6 Ter intenção de: Devo ir a São Paulo amanhã. vtd 7 Ter de: Deves esquecer até os nomes dos prazeres e vícios. vti 8 Ser provável: Ele devia de estar distraído, porque não nos viu. vpr 9 Ter algum compromisso moral de dar-se, consagrar-se, aplicar-se (a alguém ou a algum mister): Você se deve à sua família e à sua pátria. Dever a Deus e a todo o mundo: dever a muita gente. Dever a vida a: ter sido salvo da morte por. Dever obrigações a: dever favores, serviços a. Dever os cabelos da cabeça, ou os olhos da cara: dever muito.
dever2
de.ver2
sm (de dever1) 1 Obrigação de fazer ou deixar de fazer alguma coisa, imposta por alguma lei, pela moral, pelos usos e costumes, ou pela própria consciência. 2 Em sentido absoluto, conjunto das obrigações: Ser fiel ao dever. sm pl Obrigações prescritas pela lei, pela moral, por um contrato etc. Dever de consciência: aquele que deriva da noção que o homem deve ter do que é bom e justo. Dever de honra: o que resulta das leis e convenções estabelecidas pela sociedade.
de.ver2
sm (de dever1) 1 Obrigação de fazer ou deixar de fazer alguma coisa, imposta por alguma lei, pela moral, pelos usos e costumes, ou pela própria consciência. 2 Em sentido absoluto, conjunto das obrigações: Ser fiel ao dever. sm pl Obrigações prescritas pela lei, pela moral, por um contrato etc. Dever de consciência: aquele que deriva da noção que o homem deve ter do que é bom e justo. Dever de honra: o que resulta das leis e convenções estabelecidas pela sociedade.
Me sinto uma eterna devedora. Devo atenção, afeto, companhia, bate-papo. Devo aos meus pais, meus filhos, meus avós, que já estão velhinhos e que eu não terei muito tempo para "paga-los". Devo aos amigos, devo a minha cachorra. Devo às minhas unhas, aos meu cabelos, à minha pele. Aos meus pulmões, ao meu estômago. Fico pensando se este sentimento é comum, pois no mundo de hoje, é difícil ver alguém que nunca tenha deixado algo pra depois, ou pra trás. Outro dia, sendo abraçado por um amigo querido, após uma festa, onde nos divertimos bastante, ele se desculpava pela ausência, pelo tempo que passamos sem nos ver. E aí eu disse: meu querido, não se culpe, nunca, pois não somos nós que levamos a vida, é ela quem nos leva. Se planejamos ou não, se há intensão, vontade, não importa na verdade, pois as coisas simplesmente são deixadas pra depois por força maior. E a vida será isso mesmo? Deixar pra trás, pra depois, pra amanhã as coisas que consideramos importantes, prazerosas? E tudo isso fica pra depois pelo simples fato de não temos tempo para elas. E não temos tempo para elas por que estamos buscando tempo para elas. Um paradoxo cruel. Faz dias que tenho pensado nisso, que tenho tido vontade de escrever sobre isso, de externar meus sentimento de culpa. A vida vai passando, vamos envelhecendo, perdendo oportunidades de viver, por trabalharmos para viver. Meu trabalho hoje ocupa, pelo menos metade do meu tempo. Me proporciona a vida báscia: comer, tomar banho, ter TV, etc. Não me dá prazer. Não sinto orgulho do que faço. Busco, sim, uma melhora nesse sentindo: pretendo voltar a estudar, me capacitar numa área que eu goste, pois é isso né: trabalhamos para viver e vivemos para trabalhar, por isso, essa matemática tem que ser diferente. O trabalho deve ser algo prazeroso, que nos dê orgulho, pois só assim, eu acho, nos livraremos do sentimento de dever. Será?
quinta-feira, 3 de março de 2011
Reforma Política
Bom, o assunto é dos mais complexos. São muitos os motivos que empurram o Brasil rumo a reforma política. Vai desde a necessidade de se enxugar e regulamentar a quantidade de partidos e suas respectivas trocas de "craques", até regular e impor um teto máximo pra dinheiro privado que vai financiar as campanhas eleitorais.
Então, frente ao desafio de costurar interesses e manter uma certa situação de conforto, nomearam a comissão que discutirá os rumos políticos do país. Dentre todos os nomes escolhidos (nem precisa dizer que "a dedo") constam políticos de expressão nacional. O problema todo, é que o fato que os tornou expressivos no cenário nacional, não é dos mais animadores. Contaremos nesta seara, com gente envolvida nos mensalões da vida, nos cuecões da vida, e veja você, até Paulo Salim Maluf!!!
Este inclusive, procurado pela Inrerpol (http://www.interpol.int/public/Data/Wanted/Notices/Data/2009/08/2009_13608.asp), que na minha opinião não vale nada. O cara está procurado, e como é que não acham o sujeito???
Mas é isso amigos. O objetivo desta é levantar poeira, mesmo que seja só um pouquinho.
Abraço
terça-feira, 1 de março de 2011
Olá internê!
Olá bucaneiros flibusteiros e afins, como estão? Eu me sinto bem, em mais um dia de trabalho.
Arrumei um tempinho aqui para fazer o debute num blog, e depois de muita insistencia por parte de minha esposa, eis-me aqui! Grande bosta irão dizer alguns, e daí, dirão outros...mas de fato, mesmo diante de todas as críticas, estarei sempre diligente e pronto a colocar o dedo na ferida.
Um abraço a todos.
Da série “O MUNDO NÃO É UM LUGAR SÉRIO”
Vocês perceberam que existem mais helicópteros cobrindo as últimas notícias das enchentes, do que resgatando o pessoal ilhado???
Lei seca durante o carnaval do Rio de Janeiro... é brincadeira, né? Criaram essa lei, assim como muitas outras, simplesmente pra fazer caixa nas prefeituras. O cidadão melhor de $$$$ dificilmente é parado . Lei proibitória, é radical e antiquada, tem que educar. Interessante ressaltar que o investimento em EDUCAÇÃO é o primeiro na lista de cortes proposto pelo governo...
Lei seca durante o carnaval do Rio de Janeiro... é brincadeira, né? Criaram essa lei, assim como muitas outras, simplesmente pra fazer caixa nas prefeituras. O cidadão melhor de $$$$ dificilmente é parado . Lei proibitória, é radical e antiquada, tem que educar. Interessante ressaltar que o investimento em EDUCAÇÃO é o primeiro na lista de cortes proposto pelo governo...
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
A imprensa me irrita
Que o Ronaldo se aposentou, todo mundo já sabe. E eu achei que estava mesmo na hora. Pra que ficar se submetendo as críticas idiotas, sendo chamado de gordo e massacrado pela imprensa, que não perde tempo quando o assunto é polemizar.


Me emocionei com seu discurso - tendo um marido apaixonado pelo corinthians, acabei gostando bastante do time também - acho que o cara é um puta exemplo de superação, provou isso pro mundo conquistando a Copa de 2002.
Hoje, navegando, encontrei na capa do globo.com as seguintes fotos:


As fotos estavam em close, evidenciando bem o fato dos dois estarem fumando. Ronaldo promoveu uma festa para o lutador Anderson Silva, em sua casa em São Paulo. O assunto da matéria era esse, mas as fotos... Me diz pra quê? Será que o fotográfo não fuma? O jornalista responsável pela matéria também não? O que acontece, que me irrita muito, é que, ao invés de evidenciar a festa, o foco fica todo pros cigarros, apesar do fato não ser mencionado em nenhum momento, mas, já que nada será falado sobre isso, pra quê por essas fotos?? Duvido que sejam as únicas que o paparazi conseguiu tirar.
Ó, os caras podem ser ricos, milionários, terem uma vida confortável pra caramba e o escambau, mas acho ridículo, insuportável, intolerável essas atitudes da imprensa.
Mostrar a casa da super protetora da natureza Gisele Bundchen lá em Paraty Mirim, onde ela passou mais de 1 ano com o dreno ligado 24 horas por dia, pra fazer sua praia particular, no lugar onde existia um mangue, ninguém mostra. Agora, mostrar o Ronaldo e o Roberto Carlos fumando - coisa que só faz mal a eles mesmos, tá fácil.
Me poupem! Vão lavar um tanque de roupa, por favor!
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Livros Infantis
Eu, por minha mãe trabalhar com livros há muitos anos, sempre tive acesso a eles facilmente. Tivemos uma livraria - Liubliú, em Barão Geraldo - que eu chamava de biblioteca particular. Nessa época li muito! li até Paulo Coelho, pra constatar na prática o que eu já sabia na teoria: não presta!
Com o nascimento das crianças, passamos a ter muitos livros infantis aqui em casa. Livros atuais, livros mais antigos, como Reinações de Narizinho, do Monteiro Lobato, que eu li quando criança e hoje releio, cheia de emoção e nostalgia, para o Gustavo, meu filho.
Neste Natal, a Mari ganhou um da minha mãe muito especial.

Yumi, de Annelore Parot (Companhia das Letrinhas. Conta a história da Yumi, uma kokechi. Eu simplesmente me apaixonei pelo livro! É duma delicadeza! Tanto na sua história, quanto nas ilustrações. É o que eu digo: os japoneses são insuperáveis!
Quer um presente bacana pra uma garotinha? Dê a Yumi pra ela que é certo!
Com o nascimento das crianças, passamos a ter muitos livros infantis aqui em casa. Livros atuais, livros mais antigos, como Reinações de Narizinho, do Monteiro Lobato, que eu li quando criança e hoje releio, cheia de emoção e nostalgia, para o Gustavo, meu filho.
Neste Natal, a Mari ganhou um da minha mãe muito especial.

Yumi, de Annelore Parot (Companhia das Letrinhas. Conta a história da Yumi, uma kokechi. Eu simplesmente me apaixonei pelo livro! É duma delicadeza! Tanto na sua história, quanto nas ilustrações. É o que eu digo: os japoneses são insuperáveis!
Quer um presente bacana pra uma garotinha? Dê a Yumi pra ela que é certo!
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